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A educação social como precursora à prevenção de violência familiar

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Por Taissa Barreira

Durante a madrugada de sábado (01), Ginderly André dos Santos, 37 anos, foi atacada na Rua Gilka Machado, no Recreio, pelo seu ex-companheiro. Já na tarde do mesmo dia, um homem matou sua mulher, com quem tinha uma filha, na Tijuca e depois cometeu suicídio. Em comum, o cenário em torno desses crimes de violência doméstica contra a mulher se mantém como derivado de um processo de segregação que se mantém.
A escolha de funções de cada um dentro do cenário familiar é definida muito antes do nascimento, levando às mulheres a funções que teoricamente lhe são inerentes, sem deixar de lado as funções que também caberiam aos homens, como provedores e sujeitos jamais digno de falhas. O desequilíbrio como base e conceito afeta a todos que compõem qualquer formato familiar atualmente e ilustra com exatidão o coletivo de pessoas incapazes emocionalmente, que passam de vítimas e autores de crimes com resultado morte a simples estatística local.
A definição de categorias e funções em nossa construção familiar deveria vir experimentando mudança proporcional às evoluções tecnológica e científica que o ser humano já consegue alcançar no século 21, mas não é o que acontece na prática.
A lei de violência doméstica e familiar contra a mulher, nº 11.340, de 7 de agosto 2006, veio para dar tratamento legal à grave situação de opressão e até morte de mulheres dentro do âmbito familiar no Brasil. Ocorre que ela vem como um remédio ao temor e à violência, cabendo, em paralelo, a imediata implantação de sólida base educacional e conscientização social como remédio mais eficaz à mortalidade crescente de mulheres no Brasil, que vitimiza todo o núcleo familiar, fadado preteritamente ao insucesso.
A base educacional é capaz de trazer maior consciência aos jovens e às crianças sobre a responsabilidade de construção familiar, como identidade da função de cada um como filho, atualmente e no futuro, como provedor financeiro e mantenedor emocional de seu próprio núcleo familiar. A escola e as campanhas educacionais podem, em conjunto, trazer as mentes desassistidas pelo Estado até hoje, para perto e auxiliar na construção de personalidades mais bem preparadas psicologicamente, sem afetar a autonomia educacional dos pais.
Como resultado disso se encontrará a maior percepção de núcleos familiares mais sólidos e equilibrados, sem a imposição de tarefas às mulheres e aos homens, equiparando os sujeitos familiares considerando as suas qualidades pessoais e profissionais e não restritos à definição que parte do gênero de cada um.

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